Lamentavelmente,
a mediunidade – uma das mais importantes faculdades do espírito – tem sido um
tema muito pouco estudado pela ciência oficial.
O
médium é um elemento de ligação entre o plano físico e o psíquico; quanto mais
sensível ele for, maiores serão suas possibilidades de captar vibrações do
espaço; essas vibrações podem ser de diferentes tipos e, a cada vibração que
for captada, um fenômeno correspondente será produzido.
Conheça este e outros livros RC |
A
mediunidade é inata em todos os seres humanos e manifesta-se através de várias
modalidades. A do tipo intuitiva está presente em todos os humanos, sua
intensidade, porém, varia de indivíduo para indivíduo, pois ela vai sendo
lapidada, aperfeiçoada de encarnação em encarnação.
As
manifestações da faculdade mediúnica variam de indivíduo para indivíduo, de
acordo com o seu temperamento, o sistema nervoso, o sentimento que o anima, a
sensibilidade e o grau de evolução.
Além da
intuitiva, existem também outros tipos de mediunidade tais como a olfativa, a
auditiva, a psicográfica, a de incorporação e a vidente.
O
médium vidente é capaz de captar as vibrações da luz astral, enquanto as
retinas dos olhos humanos captam somente as vibrações da luz solar. Isso
explica por que alguns cegos, cujas retinas são incapazes de captar vibrações
da luz solar, sejam, no entanto, dotados de vidência. Por esse mesmo motivo, a
vidência ocorre tendo o médium tanto os olhos fechados como abertos.
O
vidente é capaz de descrever a figura exata de uma pessoa ausente ou já
falecida, que lhe é totalmente desconhecida; ele faz dela uma descrição
minuciosa – seu porte, feições, atitudes e gestos habituais – identificando
enfim a pessoa que, no entanto, é visível somente para ele.
Figuras
ilustrativas mostrando outros tipos possíveis de visão astral encontram-se no
livro racionalista A vida fora da matéria (ver bibliografia).
Esses tipos são
variados, tais como manchas luminosas e formas geométricas coloridas, vultos e
silhuetas humanas, carantonhas escuras e ameaçadoras, diferentes tipos de
animais e auréolas de cores variadas envolvendo seres vivos – as auras.
Clique para OUVIR a_Limpeza Psíquica |
Clique para OUVIR a_Limpeza Psíquica |
Clique para OUVIR a_Limpeza Psíquica |
Os videntes iniciantes somente vêem a porção mais densa da aura; porém aqueles com vidência mais apurada e desenvolvida conseguem ter dela uma visão mais detalhada.
Clique para OUVIR a_Limpeza Psíquica |
Mas é
no reino hominal que a aura apresenta sua maior complexidade; os seres humanos
possuem uma grande variedade de cores áuricas, e através dela se pode avaliar o
grau de evolução de um indivíduo, suas tendências, índole, inteligência,
capacidade de raciocínio, sensibilidade e, até, a natureza dos seus
pensamentos.
Cor e,
até mesmo, forma podem também ser observados nos nossos pensamentos.
Esse assunto foi relatado pelo Mestre Luiz de Mattos – codificador da Doutrina racionalista cristã – no seu livro Cientistas sem Ciência e foi transcrito na sua íntegra em um artigo publicado recentemente na Gazeta do Racionalismo Cristão (ver bibliografia).
Esse assunto foi relatado pelo Mestre Luiz de Mattos – codificador da Doutrina racionalista cristã – no seu livro Cientistas sem Ciência e foi transcrito na sua íntegra em um artigo publicado recentemente na Gazeta do Racionalismo Cristão (ver bibliografia).
A
sinestesia é descrita como uma síndrome que tem caráter familiar e ocorre em
cerca de 0,05% da população. Pessoas com sinestesia podem ter a sensação de que
paladares possuem formas, e que aromas poderiam ser capazes de induzir sons.
Os cientistas acreditam que sua etiologia está ligada ao cruzamento de conexões entre diferentes centros de processamento cerebrais; poderiam estar envolvidos, por exemplo, os processos emocionais e a percepção de odores.
Os cientistas acreditam que sua etiologia está ligada ao cruzamento de conexões entre diferentes centros de processamento cerebrais; poderiam estar envolvidos, por exemplo, os processos emocionais e a percepção de odores.
Recentemente
foi publicado na revista científica Cognitive Neuropsychology um estudo sobre
uma moça britânica de 19 anos que afirmava ver cores em determinadas pessoas;
rodeando algumas delas, por exemplo, a jovem enxergava uma luz púrpura. Além
disso, como foi constatado em testes laboratoriais, para ela nomes de pessoas
queridas e certas palavras carregadas de emoção também tinham um brilho
colorido. O nome do seu namorado, James, por exemplo, ela enxergava em letras
cor-de-rosa, e termos negativos, como “ódio”, apareciam-lhe em tons de marrom e
cinzento.
Traduzida
do inglês, e transcrita abaixo, está a interpretação dada pelo autor desse
artigo sobre os interessantes fatos que ele teve oportunidade de estudar:
A
habilidade que algumas pessoas possuem de ver auras coloridas em outras vem
ocupando através do tempo um papel importante no folclore e no misticismo.
Embora muitas pessoas que reivindicam ter esse poder possam ser charlatões, é possível também que outras tenham nascido com o dom da sinestesia. Não acreditamos que essa paciente tenha poderes místicos, no entanto, não parece difícil imaginar como esse tipo de interpretação possa ter surgido em diferentes épocas e culturas. Ao invés de assumir que as pessoas tenham auras e campos magnéticos, que somente podem ser detectados por câmeras fraudulentas ou observadores treinados, nós preferimos explicar o fenômeno através da sinestesia. No entanto, nesse campo ainda são muito raros os estudos sobre a conexão entre sentimentos e percepção de cores.
Embora muitas pessoas que reivindicam ter esse poder possam ser charlatões, é possível também que outras tenham nascido com o dom da sinestesia. Não acreditamos que essa paciente tenha poderes místicos, no entanto, não parece difícil imaginar como esse tipo de interpretação possa ter surgido em diferentes épocas e culturas. Ao invés de assumir que as pessoas tenham auras e campos magnéticos, que somente podem ser detectados por câmeras fraudulentas ou observadores treinados, nós preferimos explicar o fenômeno através da sinestesia. No entanto, nesse campo ainda são muito raros os estudos sobre a conexão entre sentimentos e percepção de cores.
Como se
pode verificar, por não possuir uma mentalidade aberta, não conseguir ver
aquilo que sua paciente via, e principalmente por preconceito, o cientista
perdeu uma boa oportunidade de estudar seriamente um fenômeno psíquico.
A razão
capital que afugenta tantos sábios desse tipo de investigação é que tais fatos
estão aparentemente contra as leis naturais que já foram catalogadas e
reconhecidas. E, ao admitir isso, um sábio, um homem da ciência faz a si
próprio uma confissão da estreiteza do horizonte mental que possui.
Existe
aí também o medo que pessoas medíocres têm de ser diferentes do seu grupo, da
sua comunidade; e, para os cientistas, isso significa enfrentar uma árdua luta
com seus pares, pois a ciência oficial costuma ser intransigente com os
visionários.
Essa
problemática, que sempre esteve presente na ciência oficial, foi comentada nos
idos de 1920 pelo Dr. Alberto Seabra – um notável médico paulista dono de uma
mentalidade aberta e corajosa – no seu livro O problema do além e do destino
(ver bibliografia).
Os
fenômenos psíquicos devem ser estudados com larga tolerância e curiosidade, mas
façamo-lo sem artifício, sinceramente, afastando a verdade da impostura,
afugentando a ilusão e procurando o real, selecionando os fatos autênticos,
procurando extrair-lhe a seiva e rejeitando os que forem de duvidosa autenticidade.
Não há fatos contra fatos, nem leis naturais contra leis naturais, nem verdade
contra verdade. Será simplesmente um fato novo mas que não irá invalidar os
outros que já foram demonstrados.
Bem
ciente disso estava, também, o corajoso e intrépido Dr. Antônio Pinheiro
Guedes, que, ao tratar da gênese da alma em seu livro Ciência espírita e fazer
várias considerações sobre a ciência materialista, afirma:
Fiz
essas considerações [...] também para exteriorizar, como um refletor, as
emoções do meu espírito previdente, assistindo como observador antecipado, às
peripécias que o embate destas teorias e doutrinas há de provocar, em todos os
arraiais materialistas e espiritualistas.
Tanto
Alberto Seabra como Pinheiro Guedes – dois espíritos muito evoluídos – fazem
parte da Plêiade do Astral Superior. O
livro Ciência espírita, de Pinheiro Guedes, foi escrito no fim do século XIX e
nele encontra-se grande parte da filosofia seguida pela Doutrina racionalista
cristã.
É
preciso ter a coragem, a ousadia de homens como esses para que a ciência possa
evoluir. E evoluirá, certamente, pois a lei da evolução é universal e imutável.
Esperemos,
assim, que no alvorecer desta era – a Era da Espiritualidade – os cientistas
aprendam a ver o que para eles parece invisível, pois, conforme diz o ditado: o
pior cego é aquele que se recusa a enxergar. (Nota de rodapé: Tema desenvolvido no capítulo “A ciência
médica e a nova era espiritualista”, deste livro)
Bibliografia
A VIDA
fora da matéria. 21. ed. Rio de Janeiro: Centro Redentor, 1996. A aura: p.
31-34.
GUEDES,
A. Pinheiro. Ciência espírita. 8. ed. Rio de Janeiro: Centro Redentor, 1992.
Gênese da alma humana: p. 131-136.
MATTOS,
Luiz de. As cores e as formas do pensamento. Gazeta do Racionalismo Cristão.
Disponível em dezembro 2004 em
http://www.racionalismo-cristao.org.br/gazeta
Disponível
em 10/03/2005
SEABRA,
Alberto. O problema do além e do destino. 3. ed. São Paulo: Pensamento, 1927. O
sistema nervoso e os sentidos: p. 41-47.
SILVA,
Glaci Ribeiro da. Racionalismo Cristão e ciência experimental. Cotia: Íbis,
2004. O papel da mediunidade no avanço da ciência: p. 119-127.